quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

TOGAF: O que é o "The Open Group"

Em postagem anterior falamos sobre o que é TOGAF, ele é mantido pelo The Open Group, mas quem são estes? É o que explicaremos neste post!


O The Open Group é um consórcio global que possibilita a realização de objetivos de negócio através de padrões de TI.
Eles possuem mais de  400 organizações como membros,possuindo várias categorias de afiliação que compreendem todos os setores da comunidade de TI como: clientes, fornecedores de sistemas e soluções, fornecedores ferramentas, integradores e consultores, bem como também acadêmicos e pesquisadores.

Os objetivos desse consórcio são:
• Os de capturar, entender e endereçar as necessidades atuais e emergentes, estabelecer políticas e compartilhar melhores práticas;
• Facilitar interoperabilidade, desenvolver consenso, fazer evoluir e integrar especificações e tecnologias de código aberto;
• Oferecer um abrangente conjunto de serviços para aumentar a eficiência operacional de consórcios;
• Operacionalizar o mais importante serviço de certificação da indústria.

Mais informações sobre The Open Group estão disponíveis em www.opengroup.org, lá eles publicam uma  variedade grande de documentação técnica, a maioria das quais é focada no desenvolvimento de Padrões e Guias do Open Group, mas que também inclui white papers, estudos técnicos, certificação e documentação de teste e títulos de negócios.

FONTE 1

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

TOGAF: Que tipos de Arquitetura o TOGAF trata?

A ISO/IEC 42010:2007 define “arquitetura” como:

“A organização fundamental de um sistema, incorporado em seus componentes, suas relações entre si e o ambiente e os princípios que orientam a sua concepção e evolução.”



O TOGAF abrange o desenvolvimento de quatro tipos de arquitetura. Esses quatro tipos de arquitetura são comumente aceitos como subconjuntos de uma arquitetura corporativa total, para todos os quais o TOGAF é projetado para suportar. 

Os tipos de arquitetura suportados pelo TOGAF são:
Arquitetura de Negócio: A  estratégia do negócio, governança, organização e principais processos do negócio.

 Arquitetura de Dados: A estrutura de ativos de dados lógicos e físicos de uma organização e os recursos de gerenciamento de dados.

Arquitetura de Aplicativos: Um esquema lógico para os aplicativos individuais serem implementados, suas interações e suas relações com os principais processos de negócio da organização.

Arquitetura de Tecnologia: As capacidades lógicas de software e hardware que são necessárias para suportar a implementação de negócios, de dados e de aplicativos de serviço. Isto inclui infraestrutura de TI, middleware, redes, comunicações, processamento e padrões.

FONTE 1

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MPS.BR - CMMI Brasileiro

                MPS.BR é metodologia similar ao CMMI, porém é a tradução para a realidade brasileira, onde algumas práticas do CMMI podem não se encaixar adequadamente.
                O MPS-BR (Melhoria do Processo de Software Brasileiro) é uma metodologia voltada à área de desenvolvimento de sistemas e que foi criada por um conjunto de organizações ligadas ao desenvolvimento de software. Dentre as instituições envolvidas pode-se citar: a Softex (SP), a RioSoft (RJ), o COPPE/UFRJ (RJ) e o CESAR (PE). Na verdade, estas são organizações normalmente não-governamentais e muitas vezes de origem acadêmica, possuindo uma atuação de destaque junto à comunidade de software brasileira.
Enfatiza-se, dentro do MPS-BR, o uso das principais abordagens internacionais voltadas para a definição, a avaliação e a melhoria dos processos de software. Tal fato torna o MPS-BR compatível inclusive com as práticas do CMMI. Há ainda no MPS-BR uma estrutura de níveis de maturidade, de forma similar àquela existente dentro do CMMI.
                A base técnica para a construção e aprimoramento deste modelo de melhoria e avaliação de processo de software é composta pelas normas NBR ISO/IEC 12207 – Processo de Ciclo de Vida de Software, pelas emendas 1 e 2 da norma internacional ISO/IEC 12207 e pela ISO/IEC 15504 – Avaliação de Processo, portanto, o modelo está em conformidade com essas normas. O programa mobilizador MPS.BR está dividido em três (3) componentes:

Modelo de Referência (MR-MPS);
Método de Avaliação (MA-MPS);
Modelo de Negócio (MN-MPS).

                Os diferentes níveis de maturidade do MPS-BR constituem um meio para indicar qual o nível da empresa que se está considerando. Cada classificação possível atesta, assim, diferentes graus no controle de processos e qual a qualidade que se pode esperar da organização que a detém.

                A seguir estão listados os 7 níveis de maturidade previstos pelo MPS-BR:


A – Em Otimização: há a preocupação com questões como inovação e análise de causas.
B – Gerenciado Quantitativamente: avalia-se o desempenho dos processos, além da gerência quantitativa dos mesmos.
C – Definido: aqui ocorre o gerenciamento de riscos.
D – Largamente Definido: envolve verificação, validação, além da liberação, instalação e integração de produtos, dentre outras atividades.
E – Parcialmente Definido: considera processos como treinamento, adaptação de processos para gerência de projetos, além da preocupação com a melhoria e o controle do processo organizacional.
F – Gerenciado: introduz controles de medição, gerência de configuração, conceitos sobre aquisição e garantia da qualidade.
G – Parcialmente Gerenciado: neste ponto inicial deve-se iniciar o gerenciamento de requisitos e de projetos.
                A certificação MPS-BR também tem sido solicitada em licitações governamentais. Logo, empresas interessadas em participar de projetos conduzidos por órgãos do governo podem se utilizar desta metodologia para ampliar seu ramo de atuação.
                Pode-se considerar ainda o MPS-BR como uma importante alternativo ao CMMI em organizações de médio e pequeno porte. Isto se justifica em virtude do alto investimento financeiro que o CMMI representa, o que torna o mesmo mais indicado às grandes empresas de desenvolvimento.
                Outras informações sobre o MPS-BR encontram-se no link: http://www.softex.br/mpsbr/.
                Esta publicação teve como objeto, oferecer uma visão geral a respeito do modelo MPS-BR, discutindo as características e de que forma pode ser adotado na otimização de processos de desenvolvimento de software.


Fonte(s):
http://www.devmedia.com.br/maturidade-no-desenvolvimento-de-software-cmmi-e-mps-br/27010
https://www.oficinadanet.com.br/artigo/desenvolvimento/melhoria-de-processos-do-software-brasileiro--mpsbr

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

CMMI - Benefícios e Dificulades na adoção

 Como já dito em uma postagem no blog, o objetivo maior do CMMI está  na produção de software com maior qualidade e menos propenso a erros, desta forma trazendo benefícios a organização.

Nesta postagem vamos citar os maiores  benefícios e também as dificuldades em sua adoção categorizando-as em principais eixos.

  Benefícios

Execução: abrange itens como maior excelência na execução de tarefas, melhor distribuição das atividades, melhor alocação dos recursos e aumento da produtividade.

Controle: relacionado a melhor organização e controle dos projetos, maior precisão dos tempos e custos, maior facilidade de atingir as metas e maior facilidade de determinação e cumprimento do orçamento. 

Qualidade no produto: melhoria na qualidade do software e ou sistema e melhor identificação das necessidades reais do cliente.

Relacionamento interno: melhorias nos relacionamentos internos, diminuição dos conflitos de interesses internos e ajuda a diminuir dependência ou sobrecarga de funcionário.

Relacionamentos externos: maior reconhecimento a nível nacional e internacional, ganhos em concorrências e possibilita uma melhor seleção de fornecedores.

Dificuldades


Resistência: resistência às mudanças a nível gerencial ou  a nível operacional.

Incentivo: falta de investimentos financeiros principalmente para pequenas empresas ( o custo do CMMI é alto), pressão dos clientes, fornecedores, e ou pressão interna ( da alta administração), experiência na implantação de modelos anteriores que não deram certo, expectativas muito elevadas, exigência de incentivos por parte dos funcionários.

Estrutural: quanto ao porte da empresa, grau de formalidade da empresa, mudanças tecnológicas.

Envolvimento: grau de envolvimento da alta administração, média gerência, a falta de comprometimento dos funcionários, falta de tempo dos envolvidos, rotatividade do pessoal.


 Para mais detalhes consultar fontes da postagem.

FONTE
FONTE 1
FONTE 2

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

CMM - Capability Maturity Model

Vamos apresentar a você a historia do CMM para entender o porque do surgimento do CMMI.

O Modelo de Qualidade de Software CMM(Capability Maturity Model) é um modelo de avaliação e melhoria da maturidade de Processo de Software. O CMM, ou "Modelo de Maturidade da Capacidade" é uma iniciativa do SEI (Software Engineering Institute) para avaliar e melhorar a capacitação de empresas que desenvolvem e mantém software através de seus funcionários ou de contratados terceirizados.

O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado, a partir do modelo CMM, para suprir as limitações do CMM, com a criação de:
  • Um método comum;
  • Unificar os vários modelos do mesmo existentes; e
  • Permitir a representação contínua com áreas de processos independentes dos níveis de maturidade.