sexta-feira, 31 de março de 2017

CMMI: O que é um Modelo de Maturidade?

Um modelo de maturidade é uma coleção estruturada de elementos que descrevem certos aspectos da maturidade de uma organização. Um modelo de maturidade fornece, por exemplo:
  • Um ponto de partida;
  • Os benefícios dos usuários em experiências anteriores;
  • Um vocabulário comum e uma visão compartilhada;
  • Um framework para priorizar ações;
  • Uma forma de definir as melhorias mais significativas para uma organização.


O uso de um modelo de maturidade permite que uma organização tenha seus métodos e processos avaliados de acordo com as boas práticas em gerenciamento e com um conjunto de parâmetros externos. A Maturidade é indicada pela atribuição de um “Nível de Maturidade” em particular. 

Um modelo de maturidade pode ser usado como base para avaliar diferentes organizações e estabelecer comparações. O modelo descreve a maturidade da empresa baseado nos projetos que ela está desenvolvendo e nos clientes relacionados.

O CMMI fornece às organizações orientação sobre como ganhar controle do processo de desenvolvimento de software e como evoluir para uma cultura de excelência na gestão de software. O objetivo principal nas transições através desses níveis de maturidade é a realização de um processo controlado e mensurado que tem como fundamento a melhoria contínua. 

A cada nível de maturidade corresponde um conjunto de práticas de software e de gestão específicas, denominadas áreas-chave do processo (KPAs - Key Process Areas). Estas devem ser implantadas para que a organização possa atingir o nível de maturidade desejado.


quinta-feira, 30 de março de 2017

Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro - SOFTEX

Olá caro(s) leitor(es).

Já se falou muito sobre o MPS.BR, porém quem tem o a mantem atualizado e quem o regula? - Acertou quem respondeu: SOFTEX. Por isso hoje vamos falar um pouco sobre essa organização.


A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex – é uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) que desenvolve ações para promover a melhoria da competitividade da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS), bem como a disponibilidade de recursos humanos qualificados, tanto em tecnologias como em negócios. Gestora do Programa para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Programa Softex, considerado prioritário pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a entidade atua, desde 1996, em prol do desenvolvimento do setor. Porém, foi criado pelo CNPq em 1993 como Programa Softex 2000, e foi reformulado juntamente com a SOFTEX, de acordo com a nova política brasileira de software e as necessidades da nova economia.


A sociedade SOFTEX é uma entidade privada com sede em Brasília, a entidade coordena o “Sistema Softex”, que beneficia mais de 6 mil empresas em todo o território nacional por meio de uma rede formada por 23 agentes regionais distribuídos por 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, que trabalham em articulação com a iniciativa privada e com os governos estaduais e municipais, centros acadêmicos e instituições de fomento.


Os valores que ela adota são:
  • Missão: ampliar a inovação e a competitividade do setor brasileiro de software e serviços de tecnologia da informação, promovendo o desenvolvimento do país; e
  • Visão: ser reconhecida no Brasil e no exterior como entidade protagonista no desenvolvimento do setor brasileiro de software e serviços de tecnologia da informação.

Podemos dizer de forma simplificada que a SOFTEX é a executora das políticas públicas do governo federal para o setor de TI.


Vale ainda dizer que a SOFTEX trabalha com varias parceirias e algumas delas estão abaixo:







Fonte(s):
http://www.softex.br/a-softex/
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/245

terça-feira, 28 de março de 2017

Quando usar cada representação do CMMI?

Olá caros leitores, na postagem anterior detalhamos as representações do CMMI. Neste post vamos demonstrar quando cada representação é mais indicada.

A representação por estágios é mais indicada quando a empresa já utiliza algum outro modelo de
 maturidade por estágios, quando existe o desejo de utilizar o nível de maturidade alcançado para comparação com outras empresas  (para se destacar/diferenciar por exemplo) ou quando pretende usar o nível de conhecimento obtido por outras organizações para sua área de atuação.

Já a representação contínua é indicada quando a empresa deseja tornar apenas alguns processos mais maduros, quando já utiliza algum modelo de maturidade contínua ou quando não pretende usar a maturidade alcançada como modelo de comparação com outras empresas.

Representações do CMMI

Caros leitores, já foi falado no blog a respeito dos níveis de maturidade do CMMI, entretanto o CMMI  possui  duas  representações:  "contínua"  ou  "por  estágios".  Neste post vamos esclarecer melhor as diferenças de cada uma.

A divisão em representações da liberdade a  organização  para utilizar diferentes caminhos para a melhoria de acordo com seu interesse.

A representação por estágios divide -se em  Níveis de Maturidade (Maturity Levels), estes são:
  •      Nível 1 (Inicial)
  •      Nível 2 (Gerenciado)
  •      Nível 3 (Definido)
  •      Nível 4(Quantitativamente Gerenciado)
  •      Nível 5 (Otimização) 
Disponibiliza  uma  sequência  pré-determinada  para  melhoria  baseada  em  estágios  que  não  deve  ser desconsiderada,  pois  cada  estágio  serve  de  base  para  o  próximo. A  maturidade  é  medida  por  um  conjunto  de  processos.  Assim  é  necessário  que todos  os processos  atinjam  nível  de maturidade dois para que a empresa seja certificada com nível dois. Se quase todos os processos forem nível três, mas apenas um deles estiver no nível dois a empresa não irá conseguir obter o nível de maturidade três. 

Já a Representação Contínua subdivide - se em Níveis de Capacidade (Capability Levels):
  •      Nível 0: Incompleto (Ad-hoc)
  •      Nível 1: Executado
  •      Nível 2: Gerenciado / Gerido
  •      Nível 3: Definido
  •      Nível 4: Gerenciado quantitativamente 
  •      Nível 5: Em otimização
Essa representação possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de negócio da empresa. A capacidade é medida por processos separadamente, onde é possível ter um processo com nível um e outro processo com nível cinco, variando de acordo com os  interesses da empresa. 


FONTE

terça-feira, 21 de março de 2017

Como o CMM virou CMMI?

Durante o sucesso e o crescimento do SW-CMM no mercado americano,  por volta de 1991,  diversos outros “CMMs” foram criados, procurando cobrir outras áreas de interesse.

Surgiram os modelos:

Software Acquisition CMM (SA-CMM): usado para avaliar a maturidade de uma organização em seus processos de seleção, compra e instalação de software desenvolvido por terceiros.

Systems Engineering CMM (SE-CMM): avalia a maturidade da organização em seus processos de engenharia de sistemas, concebidos como algo maior que o software. Um “sistema” inclui o hardware, o software e quaisquer outros elementos que participam do produto completo.

Integrated Product Development CMM (IPD-CMM): ainda mais abrangente que o SE-CMM, inclui também outros processos necessários à produção e suporte ao produto, tais como suporte ao usuário, processos de fabricação etc.

People CMM (P-CMM): avalia a maturidade da organização em seus processos de administração de recurso humanos no que se refere a software; recrutamento e seleção de desenvolvedores, treinamento e desenvolvimento, remuneração etc.

Disso surgiram diversos problemas:

Embora estes modelos tenham mostrado sua utilidade, o uso de múltiplos modelos se mostrou problemático
Nem todos usavam a mesma terminologia, de modo que um mesmo conceito poderia receber nomes diferentes em cada modelo, ou que o mesmo termo quisesse dizer coisas diferentes nos vários modelos.

A estrutura carecia de um formato padrão. Os modelos tinham diferentes números de níveis ou formas diferentes de avaliar o progresso.

Altos custos de treinamento, avaliação e harmonização para organização que tentassem usar mais de um modelo.
(a experiência no uso do SW-CMM durante uma década servia para identificar pontos em que o modelo poderia ser melhorado.


SURGE ENTÃO O CMMI



Teve como objetivos:


  • Suprir as limitações do modelo CMM, com a criação de um framework comum, eliminando inconsistências e permitindo a inclusão de novos modelos ao longo do tempo, sempre que surgirem necessidades específicas;
  • Preservar os investimentos já realizados pelas organizações governamentais, pelas empresas privadas, pelos fornecedores e pela industria no processo de transição;
  • Unificar os vários modelos CMM existentes;
  • Implementar melhorias no SW-CMM a partir das experiências adquiridas com os projetos já implementados;
  • Reduzir o custo do treinamento, das implementações de melhorias, da formação de avaliadores oficiais e das avaliações oficiais.

FONTE

Tempo médio de passagem entre níveis de maturidade

Olá pessoal, uma curiosidade. Vocês sabem quanto tempo para a transição de um nível para o outro no CMMI?

Bom, a figura abaixo apresenta dados de 2007 do SEI para nos contar sobre isso.



Como podemos ver, do nível 1 para o 2 são gastos 19 meses. Já a transição do nível 2 para o nível 3 ocorre em 20 meses. A passagem do nível 3 para o 4 ocorre em média em 25 meses e do nível 4 para o nível 5 são gastos 13 meses.

FONTE

Cenário do CMMI no Brasil



Olá pessoal, vamos falar sobre a quantidade de empresas certificadas pela SEI aqui no Brasil.

Através do site da SEI  é possível extrair todas as empresas do mundo que estão certificadas atualmente.

O site oferece o recurso de filtrar os resultados pelo modelo do CMMI utilizado, nível de maturidade, ano da certificação, país e organização.

O quadro abaixo mostra a situação do Brasil no ano de 2016:



Como mostrado acima, o Brasil possui cinco empresas certificadas com nível 2, 14 empresas com nível de maturidade 3, apenas uma empresa com nível 4 e somente cinco empresas possuindo nível 5 de maturidade.

Fica a pergunta: Por que temos tantas empresas certificadas em nível 3 e tão poucas com nível 5? Deixem a resposta nos comentários.

Até a próxima!

FONTE

segunda-feira, 13 de março de 2017

Certificações TOGAF

Olá pessoal abordando o assunto das certificações TOGAF no Brasil e no Mundo temos alguns dados para compartilhar.


Os últimos levantamentos sobre o número de certificações TOGAF publicados pelo The Open Group foram em 2014 e 2015. Ao analisarmos os dados podemos perceber que ouve um aumento de aproximadamente 30% entre 2014 e 2015, o que demonstra uma evolução na aceitação do modelo pelo mundo.

Em 2014 existiam 36.435 certificações pelo mundo, só no Brasil 184 certificações.
Em 2015 existiam 47.400 certificações pelo mundo, no Brasil o numero de certificações aumentou para 248.

No link da Fonte 1 segue um mapa interativo fornecido pelo The Open Group onde é possível consultar o numero de certificações por país ao posicionar o mouse sobre o mesmo.

Até o momento da publicação dessa postagem o The Open Group ainda não tinha publicado dados referentes a 2016.

FONTE 1
FONTE 2

O TOGAF e a Arquitetura Corporativa

O TOGAF é um framework de arquitetura corporativa, mas o que é uma arquitetura corporativa? quais seus benefícios?

Esses e alguns outros questionamentos podem ser respondidos através do seguinte vídeo legendado pelo grupo "Architectonics" que descreve bem os principais pontos da arquitetura corporativa.


Com essa abordagem podemos entender como a arquitetura corporativa ajuda a expandir a aplicação permitindo dar suporte para atuais e futuras ampliações na organização. Tornando-a assim flexível e robusta, preparada para eventuais necessidades de mudança.

FONTE 1
FONTE 2

quinta-feira, 9 de março de 2017

Seminário CMMI e TOGAF

Olá pessoal, segue abaixo o slide de nossa apresentação realizada dia 08/03/2017 em sala de aula. Qualquer dúvida só deixar nos comentários.

Continuidade sobre MPS.BR


Caros leitores, hoje traremos a vocês alguns dados sobre o MPS.BR.

Vale lembrar que o proposito do MPS.BR, que é: a inserção da cultura de qualidade nas organizações (principalmente micro, pequenas e média porte), com objetivo de melhoria de processos, desempenho nos negócios e alavancar inovação, as tornando mais competitivas.

Como já fora citado na publicação anterior (http://quarentaedois-ufs.blogspot.com.br/2017/02/mpsbr-cmmi-brasileiro), o MPS.BR possui três componentes, estes por sua vez segundo a Softex, já foram avaliados em uma grande quantidade de organizaçaes, sejam elas no Brasil ou no Exterior, segue estes dados abaixo.


Fonte: Softex, 2017.


Caso queiram apronfundar-se mais um pouco sobre esses dados, no site da Softex (http://www.softex.br/mpsbr/), existe a opção “Ver avaliações Vigentes”, onde surgira uma serie de filtros, aos quais podemos escolher especificamente em qual Modelo de Referência, Nível de Avaliação, País, Estado e entre outros.


Apesar de todas essas avaliações, atualmente a Softex disponibiliza alguns dados sobre quantas instituições estão autorizadas no MPS.BR e quantos profissionais já foram capacitados, conforme demonstrado abaixo:

Fonte: Softex, 2017.


Já sobre o número de avaliações ao longo dos anos, podemos observar ainda, para os anos de 2013, 2014 e 2015, um comparativo com o CMMI, e demonstrando que o MPS.BR permanece o número um no ranking de melhoria da capacidade de desenvolvimento de software e serviços TI, nas empresas brasileiras.


Fonte: Softex, 2017.



Isso foi só alguns dados que o Softex, disponibiliza em seu site. Caso alguém possua maiores curiosidades, podem acessar o site: http://www.softex.br/mpsbr/, e observar tudo que eles possuem sobre seu modelo.




Até um próximo momento caros leitores.